quinta-feira, 24 de julho de 2014

Um blog de láifistáile (má ÔÊ!)

Que me sinto melhor quando escrevo é fato e, ao contrário do que um monte de gente pensa, não é necessariamente porque eu goste de ser lida. Lembro que aos 14 anos comprava cadernos no armarinho (é, armarinho) que era quase colado no meu prédio e escrevia histórias intermináveis - foram seis cadernos pequenos de 150 folhas, mais um pedaço de agenda do ano anterior, e a trama ainda não tinha acabado - nas quais ninguém, nin-guém nunca pôs os zoios. Por outro lado, como negar que, se não tivessem me lido, não haveria na minha vida Dani Freitas, Lalá, Denize, Mauro, Ariett, Rommel, Ike, Luciane, Flávia Saad, Lê Mostaro, Silvia, Fabiana e outras figuras tão sui generis?

É, sofro do mal da língua solta, falei um monte de coisa, o post já ficou com cara de José Dias e eu não disse nada do que queria. É possível minha volta ao blog e aos textos, pra depois parar de novo, pra depois voltar de novo. Amanhã pode ser que isso mude, mas agora, AGORA, estou com vontade de ter um blog de estilo de vida (sabe Blake Lively?! Então!) para dividir com essas pessoas supracitadas e/ou com o limbo o que de legal vi e aprendi. Depois quem sabe resolva escrever um conto, a despeito de contundentes provas de que eu e a ficção não somos muito amigas (por que será que não deixei ninguém ler a história dos seis cadernos e meia agenda, hein?). Afinal, juntar palavras é tão arte quanto pintar uma tela, goste o leitor do resultado ou não. Tem que ir tentando. Romero Brito, por exemplo, deu sorte, e bota sorte nisso. Quiçá amanhã seja meu dia...



(se esse post servir pra pelo menos uma pessoa googlar "José Dias" já me sinto feliz, digo, felicíssima)


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